INDISCIPLINA ESCOLAR
"A garotada voa pelos corredores, conversa em sala,
briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que
não são os de estudo. A paciência do professor está por um fio. Cansado e
confuso, ele se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta
mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle!
Quer mudanças no comportamento dos alunos"!
Para ter uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez
esteja nos pais, na escola e nos professores. É hora de rever a ideia de
indisciplina e o que há por trás dela. Pesquisa realizada por NOVA ESCOLA e Ibope em 2007 com 500
professores de todo o país revelou que 69% deles apontavam a indisciplina e a
falta de atenção entre os principais problemas da sala de aula. Doce ilusão! O
comportamento inadequado do aluno não pode ser visto como uma causa da
dificuldade para lecionar. Na verdade, ele é resultado da falta de adequação no
processo de ensino.
Para avançar nessa reflexão, é preciso entender que a indisciplina é a
transgressão de dois tipos de regra.
- O
primeiro são as morais, construídas socialmente com base em princípios que
visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo, não xingar
e não bater. Sobre essas, não há discussão: elas valem para todas as
escolas e em qualquer situação.
- O segundo tipo são as chamadas convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular e da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma mesma instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento.
FONTE:EDUCAR PARA CRESCER
Nenhum comentário:
Postar um comentário