Conta-se
certa lenda, que dois sabiás sobrevoavam um bosque. A sabiá mãe falava ao filho
sobre o fato maravilhoso de uma ave poder voar elevada nas alturas. O pequeno
pássaro, todavia, em sua inexperiência, não escutava com atenção as explicações
de sua mãe, porque ouvia ao longe o tilintar de um campainha. Curioso, desceu à
relva onde descobriu a origem daquele som. Era produzido pela sineta de um
carrinho de mão, conduzido por um anãozinho que gritava: "VENDO
MINHOCAS". "DUAS MINHOCAS POR UMA PENA". O pequeno sabiá gostava
muito de minhocas e, sem pensar, tratou logo de arrancar uma pena de suas asas,
e a trocou por duas minhocas. No dia seguinte repetiu a troca, e assim foi por
algum tempo.
Chegou,
porém, o momento em que o pequeno pássaro bateu suas asinhas, tentando alçar
vôo, para retornar ao seu ninho, mas não conseguiu. ESTAVA PRESO A TERRA. Havia
trocado a sua liberdade por um punhado de minhocas. Há muitas coisas neste
mundo que nos atraem e seduzem. Quantas pessoas já trocaram "suas penas"
e também sua liberdade pelo álcool, maconha, cocaína, crack, etc. No fundo,
todos os dependentes químicos pretendem preencher seu vazio existencial com as
drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas.
Entretanto,
o processo que leva a autodestruição do homem, por si só, não tem a última
palavra sobre o seu destino. Aquele que desceu a ladeira do alcoolismo ou da
droga dicção e de forma especial quem tocou o limite (fundo do poço) pode muito
bem recomeçar. Pode sair do mais baixo para chegar ao topo. Pode recomeçar,
começando, por exemplo, a fazer a experiência de viver a verdade e deixar a
mentira. O mundo do dependente químico é feito de mentiras, desculpas e
justificativas.
QUEM
BEBE OU USA DROGAS POR PRAZER... PRECISA SABER QUE ESTE PRAZER MATA!!!
(Autor:
adolescente desconhecido)
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